:: 1939 
Auto, Campeão invicto do Estado. Durante esse ano, o clube não sofreu uma só derrota, em jogos do Campeonato Oficial, organizado pela LDP ( Liga Desportiva Paraibana ). No primeiro compromisso venceu ao Treze por 3x2; em seguida derrotou o Esporte Clube União por 2x1; Palmeiras por 2x1, para 8 dias depois empatar em 1x1 como Botafogo e finalmente encerrar a temporada, aplicando a goleada de 7x1 ao Filipéia.
Quadro campeão, com os jogadores que revezaram durante a temporada: Terceiro (Lins), Biu ( Lucena), Zé Novo, Henrique, Gerson, Aluízio, Neco de Cabedelo e Formiga ( Pé de Aço ); Pitôta, Pedrinho e Misael.

BOTAUTO no saudoso Estádio do Cabo Branco
:: 1956
Só foi dedicado dois anos depois, numa série em “melhor de três”,entre Auto e Botafogo. O time volante com excelente atuação ganhou o primeiro jogo pelo escore de 2x1, no Estádio Olímpico. O placar foi inaugurado aos 21 minutos do primeiro tempo por intermédio de China, para Pedro Negrinho empatar aos 36 ainda na fase inicial. No segundo tempo coube a Delgado marcar a tento que deu a primeira vitória ao quadro automobilista.
Na semana seguinte, foi decidido o campeonato com o Auto vencendo mais uma vez por 2x1, escore que lhe deu o titulo de Campeão Paraibano de 1956, com a seguinte equipe: Freire, Calado e Lucas; Xavier, Américo e Croinha; Pitada, China,
Delgado, Massangana e Alfredinho.

Esquadrão Alvirrubro da década de 50
:: 1958

No dia 21 de dezembro do referido ano, no Estádio Leonardo da Silveira, Auto e Íbis se empenharam em luta de gigantes pela posse do ambicioso titulo, que finalmente sorriu para o quadro automobilista pelo placar de 3x1, marcando para os vencedores Piau (2) e Alfredinho, cabendo a Moacir descontar para o Íbis.
O time campeão atuou com: Agostinho, Wilson e Américo; Élcio, Joca e Croinha; Tito, China, Macau, Alfredinho e Piau.
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Alfredinho, o autor do gol da conquista. |
:: 1987

Em 2 de novembro, perante um público de 15 mil espectadores, o Auto Esporte conseguiu, ao empatar com o Botafogo, quebrar um tabu que já vinha durando 29 anos.
Treinado por Victor Hugo e presidido por João Máximo Malheiros, fez uma campanha memorável. Para desespero da torcida motorizada, o Botafogo partiu na frente. Mas o time volante teve forças para ao apagar das luzes do espetáculo, Bona – aos 44 minutos da etapa final – decretasse o tento de empate. A equipe esteve formada assim: Adailton, Walter, Neurilene, Marconi e Carlito; Farias, Dagoberto ( Dentinho ) e Tola; Zé Carlos, Isaias e Anchieta ( Bona ).

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:: 1990
 AUTÃO - Campeão de 1990
Era inegável que, mesmo antes de terminar o campeonato, o Auto tinha o melhor time. A confiança excessiva da torcida e da diretoria, acabou provocando um clima de guerra para o jogo contra o seu principal rival.
O Botafogo com os brios feridos, pelas gozações dos alvirrubros, resolveu vender caro a derrota, mostrando a decisão que saltava aos olhos, bem tentou dificultar os passos do quadro volante. Porém, isso nada valeu, pois aos 15 minutos o Auto dominava amplamente as ações dentro de campo, pressionando o reduto do inimigo.
Tudo começou quando Farias com aquela garra que lhe é característica – ganhou a bola no meio de campo e arrancou para o ataque. O cruzamento saiu perfeito para a área tricolor, que cochilou na rebatida. Neto Surubim não perdoou, bateu forte para o gol, sem chances de defesa para o goleiro Marola. Foi só correr para o abraço e cumprimentar sua galera. E ela respondia: Dá-lhe Auto, Dá-lhe Auto... Olê, Olê, Olá... A partir dali o Auto foi dono absoluto das ações e, se tivesse tido um pouco de sorte, o goleada seria inevitável. Isaias, Neto Surubim e Betinho perderam grandes chances de gol.
O Auto venceu o Botafogo por 1 a 0 e se sagrou-se campeão no comando do treinador Mineiro com: Jorge Pinheiro, Santana, Carlinhos Paraíba, Gilvan e Mano; Farias Álvaro e Neto Surubim ( Adriano ) Cao ( Gilmar ), Isaias e Betinho.

Auto Esporte, no jogo de entrega das faixas de Campeão de 1990
:: 1992

AUTO é campeão em pleno estádio Amigão
Os Alvirrubros, Campeões da Paraíba, fizeram a festa do título em pleno Estádio “Amigão“ diante dos torcedores trezeanos, que eram a maioria.
Após a derrota no tempo normal de jogo, o Auto foi absoluto e esteve impecável taticamente na prorrogação, sabendo tirar proveito da falta de força do Galo da Borborema.
O Auto voltou com um novo esquema tático de prorrogação. Mais ativo na partida indo para o tudo ou nada haja, vista o empate interessar unicamente ao Treze, O Auto foi todo pressão nos primeiros minutos, principalmente com as entradas de Cao na ponta direita, e Everton na esquerda.
Logo aos 5 minutos chegava o Auto para a surpresa de muitos, ao primeiro e único gol da prorrogação. Bola lançada para Cao, na ponta direita, e este, ganhou de Betinho Cearense na velocidade. Bola cruzada na área e Cristiano pegou de primeira marcando o tento Alvirrubro.
O time Alvinegro partiu para cima do Auto que, com tranqüilidade, conseguiu parar todas as investidas do adversário. E assim foi até o final da prorrogação com o Auto conquistando o título Paraibano.
O Auto Esporte jogou com: Zenóbio; Gilmar ( Cao ), Salerno, Carlinhos Paraíba e Adriano; Deoclécio, Nilo e Betinho; Walber ( Everton ), Isaias e Cristiano. Técnico; Carlos “Carlão”.

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